Prefeitura de Salvador abona faltas de grevistas e compensa categoria após acordo com sindicato
13/06/2025
(Foto: Reprodução) Acordo entre as partes foi assinado nesta sexta-feira (13). A categoria de trabalhadores anunciou o fim da greve na quinta-feira (12). Servidores municipais fizeram protesto na Rua Chile, em Salvador
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A prefeitura de Salvador entrou em acordo com o Sindicato dos Servidores e Servidoras da Prefeitura da capital baiana (Sindseps) e concordou em retirar as faltas nas folhas de pagamento dos funcionários. Além disso, a gestão municipal firmou o acordo 4,83% de reajuste salarial para a categoria. O acordo entre as partes foi assinado nesta sexta-feira (13).
Conforme o contrato assinado pelo sindicato e a prefeitura, além de retirar as faltas, uma compensação financeira por meio de abono será realizada. Além do reajuste de 4,83% no salário dos servidores, um aumento no mesmo valor foi firmado para o auxílio-alimentação da categoria.
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A criação de uma mesa permanente de negociação deve ser criada a partir de julho, para cuidar da campanha salarial e outros temas de interesse dos servidores.
O entendimento entre as partes aconteceu após uma audiência na sede do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), com intermediação do desembargador Manuel Carneiro Bahia de Araújo.
Na quinta-feira (12), o sindicato decidiu suspender a greve da categoria. Em nota, o Sindseps informou que entre 22 e 28 mil trabalhadores aderiram à paralisação, que englobou funcionários de todas as funções do serviço público municipal, como agentes da saúde, guardas municipais e agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).
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Histórico
Em 22 de maio, os servidores municipais invadiram a Câmara Municipal de Salvador no momento em que o reajuste era votado. Houve tumulto entre manifestantes e guardas municipais, e spray de pimenta foi usado contra a categoria.
Protesto termina em confusão na Câmara Municipal de Salvador
A sessão de votação precisou ser paralisada, mas foi retomada momentos depois. O reajuste de 4,83% foi aprovado para os servidores municipais, sendo que a categoria pedia 25% de aumento e auxílio-alimentação.
Na mesma sessão, foi aprovado o reajuste salarial dos professores, categoria que está em greve desde o dia 6 de maio. Os reajustes aprovados foram:
9,25% de reajuste salarial para os professores de Nível 1/Referência A;
6,65% de reajuste salarial para os professores de Nível 1/Referência B;
6,27% de reajuste para o quadro suplementar do magistério público.
Apesar disso, o sindicato exige que o piso salarial do magistério, previsto de R$ 4.867,77, seja pago pela prefeitura. De acordo com o prefeito Bruno Reis, o reajuste dos professores é o maior entre as capitais e estados.
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